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O método psicanalítico

  • Foto do escritor: Giovanna Madureira
    Giovanna Madureira
  • 1 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de nov. de 2024



 "Fale o que lhe vier à cabeça": um caminho para o inconsciente

A fala do paciente é valiosa para a psicanálise, pois além de produzir efeitos terapêuticos imediatos, é também com ela que se estabelece a regra técnica fundamental para o tratamento, tal como Freud a estabeleceu: a regra da associação livre. A ideia é que o paciente se entregue a falar, se deixe fazer associações de pensamento sem pensar muito, se permitindo rebaixar barreiras, ocasionando, pela palavra, o acesso ao conteúdo inconsciente, reprimido, àquelas lembranças que estavam dentro de você, interferindo em sua vida e você nem sabia. 

 A proposta é que o paciente simplemente fale o que lhe passa pela cabeça, sem se preocupar em ser coerente, em relatar uma história organizada e sem contradições. Que vá falando, falando e se deixando levar. Assim, as lembranças inconscientes acabam por correr pelas palavras do analisando, se disponibilizando à intervenção clínica, ao manejo do analista. A psicanálise, apostando nessa fala livre se serve de uma técnica que favorece a revelação de lembranças inconscientes e traumáticas, conteúdos que sofrem a ação de forças psíquicas resistentes à rememoração mas que são fundamentais ao tratamento.

O vínculo entre analista e paciente

  Todo esse trabalho é conduzido através do vínculo estabelecido entre profissional e paciente., vínculo que chamaos de tranferênciaA transferência é a reatualização, na relação com o analista, de afetos direcionados aos objetos de amor da história e realidade psíquica de cada um. A pessoa em tratamento transfere para o analista sua forma de amar e odiar, a sua forma de se relacionar com o mundo. Nisto consiste uma condição sine qua non para a análise, pois é justamente através dessa reatualização das questões do paciente com a psicanalista que esta pode operar sobre os seus sintomas. 

  Ainda, a direção de um tratamento, deve respeitar o ritmo de cada um, e, assim, tais questões serão trabalhadas quando e o tanto que for propício para cada um, e uma boa analista saberá identificar isso e conduzir essas questões com delicadeza, no momento oportuno.

Autora: Giovanna Madureira

Referências bibliográficas:

FREUD, S. O Método Psicanalítico. Obras Completas. Vol. 6. São Paulo: Companhia das Letras, 1904/2016.

FREUD, A dinâmica da transferência. Obras Completas. Vol. 10. São Paulo: Companhia das Letras, 1912/2017.

 
 
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Giovanna
Madureira

Psicóloga Clínica

Psicanálise

CRP 05-56765

Atendimentos

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